A ciência da economia política, a que entretanto se veio a chamar pomposamente «Economics» (à maneira de «Physics» assim como para se dar uns ares de maior respeitabilidade...) é um caso paradigmático de sacralização da ciência... E andaram tantos filósofos e cientistas a tentar faxer compreender que a ciência tem muito pouco, ou nada, a ver com a religião.
Se um cientista físico tiver a ideia de pôr em causa a Teoria da Relatividade ou tentar explicar que afinal a velocidade da luz não é uma constante universal, os doutores da ciência Física «convencional» podem achar a ideia esquisita, estranha ou subversiva mas, normalmente, esse inovador cientista não é logo lançado no inferno do ostracismo. Muitos dos físicos procurarão mesmo re-examinar as suas convicções e normalmente dar-se-ão mesmo ao trabalho de alguma refutação empírica. E depois logo se vê... Porque também em ciências físicas há polémicas e, como dizia um cientista contemporâneo de Einstein - não me lembra agora o nome (Max Planck?...) também entre os físicos não onversões de fé à maneira de Saul que, numa mítica viagem pela estrada de Damasco, virou São Paulo»...
No caso da «ciência» económica a coisa é mesmo diferente, de um outro grau... E nos templos sagrados do conhecimento «científico» em economia e finanças, só são admitidos os iniciados do canonicamente correcto. Tudo isto apesar da evidências empiricas, visíveis a olho nu para quaisquer observadores (mesmo os mais incautos e impreparados nas minudências da «ciência» económica), as quais evidências empíricas vão demonstrando, dia após dia, que há algo de errado nos «templos do saber económico»...
Nas minhas quotidianas "viagens blogosféricas" nunca tinha parado aqui. Era um apeadeiro adiado.
ResponderEliminarPois vou ficar "freguês" (isto das freguesias ganhou aguda actualidade...).
Por agora, apenas "assino o ponto"
com uma calorosa saudação
Obrigado pela «visita»...
ResponderEliminar«Isto», por enquanto, ainda sou eu a gatinhar na blogoesfera enquanto autor...
A ver se me habituo!
Cordiais saudações.
Existem várias formas de agitar as águas do pântano... atirar pedras ou remexer suavemente, mas com persistência.. força Guilherme! um abraço
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