Fiquei
sem computador durante 5 dias...
E enquanto o dito cujo estava a ser reparado, entretive-me a ler (em papel) alguns documentos/artigos que fora imprimindo ao longo dos últimos meses. Designadamente sobre questões de energia, meio ambiente e aquecimento global.
E enquanto o dito cujo estava a ser reparado, entretive-me a ler (em papel) alguns documentos/artigos que fora imprimindo ao longo dos últimos meses. Designadamente sobre questões de energia, meio ambiente e aquecimento global.
Entretanto,
uma das coisas, mais interessantes, que me foi confirmada numa
tertúlia há uns dias atrás, foi o facto – só aparentemente
paradoxal ou bizarro – de que estamos numa situação de
«aquecimento global» por causa da «guerra fria» e das bombas
atómicas.
Como
assim?!...
Que
é que a «guerra fria» e as bombas atómicas têm a ver com
poluição e aquecimento global?...
Dizem
alguns engenheiros que é uma explicação simples, mas «escondida à vista de toda a
gente»...
Dizem
também que a energia nuclear à base do urânio foi escolhida (em
vez de tórium) porque o processamento do urânio (ao contrário do
tório) era necessário para a produção de bombas atómicas.
Dizem
ainda que a produção de energia nuclear a partir do tório não deixa
resíduos que sejam susceptíveis de serem aproveitados para fazer
bombas atómicas.
Depois
acontece que o uso de tório seria cerca de 200 vezes mais eficiente
do que o uso de urânio. É o que dizem os engenheiros que estudam
esses problemas...
Depois,
dizem também eles, que o processamento do tório, para produzir
energia eléctrica é muito, muito menos perigoso do que o
processamento do urânio... E depois, e ainda por cima, seria também muito, muito,
menos poluente do que o carvão, o petróleo ou mesmo o gás
natural...
A
Associação Nuclear Mundial (http://www.world-nuclear.org/)
explica assim alguns dos seus possíveis benefícios:
«O ciclo de combustível do tório oferece enormes benefícios de
segurança de energia no longo prazo, devido ao seu potencial para
ser um combustível auto-sustentado sem necessidade de reactores de
neutrões rápidos. Trata-se portanto de uma tecnologia importante e
potencialmente viável que parece apta a contribuir para o
desenvolvimento de cenários credíveis de energia nuclear a longo
prazo. Moir
e Teller concordam, fazendo notar que as possíveis vantagens do
tório incluem a «utilização de combustível em abundância, a
sua inacessibilidade a grupos terroristas ou o seu uso para a
elaboração de armamentos, além de vantagens económicas e de
segurança ambiental. Segundo Richard Martin (escritor/cientista) o
tório é considerado a fonte de energia mais abundante, mais
rapidamente disponível e mais limpa.»
Os especialistas dizem
também que o uso do tório para a produção de energia é cerca de 200
vezes mais eficiente do que o uso de urânio.
Uma outra vantagem que eles apontam é o facto de - dada a segurança inerente ao seu uso - as centrais poderem estar muito mais perto das zonas de grande consumo.
Mas, como
é claro, natural e evidente, há muitas, muitas opiniões em
contrário.
E
depois há que justificar (e amortizar) os investimentos já feitos
em outras «fontes de energia»...
Em
todo o caso, a China e a Índia parece que estão a avançar...
E
a França e Reino Unido – que vão precisar, mais cedo do que tarde, de renovar as
suas centrais – parece que também já estão a «ensaiar uma
central nuclear com base no tório.
http://www.the-weinberg-foundation.org/2013/03/13/uk-joins-test-reactor-project-in-france-with-12-5m-commitment/
A ver vamos...
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